Hoje não vi os teus olhos, hoje não vi o
silêncio estrelar dos teus olhos, que às vezes até parecem os lábios do mar,
Os barcos, meu amor, os barcos brincam
no teu cabelo como se fossem crianças de sorriso na boca,
De mão dada.
Hoje não vi os teus olhos, e talvez
fique triste, hoje, hoje não vi a alegria clementina dos teus olhos, quando a
Primavera se ergue do branco areal dos teus lábios.
Talvez amanhã, meu amor, talvez amanhã
veja os teus olhos!
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